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Sinal fechado, trânsito parado. Cena do cotidiano de um dos, outrora cruzamentos mais movimentados do centro da cidade: a Rua Jansen Muller ...




Sinal fechado, trânsito parado.

Cena do cotidiano de um dos, outrora cruzamentos mais movimentados do centro da cidade: a Rua Jansen Muller com a Rua Rio Branco. Na fotografia observamos um ônibus da linha São Francisco/Shopping Center (na época o único shopping era o Tropical, no Renascença) contornando o cruzamento.

De um lado, um típico bangalô dos anos 1940, do ouro um moderno edifício, como denunciam os simpáticos brise-soleils. Nesse edifício já funcionaram algumas repartições da Secretaria de Educação, bem como duas escolas: A Unidade Escolar Raimundo Corrêa, (ensino fundamental), e atualmente abriga o Centro de Ensino Bernardo Coelho de Almeida (ensino médio).

Complementam o cenário um fusca, sempre ele, o protagonista das ruas; e outro ônibus, da 1001 Expresso.

As duas primeiras imagens foram publicadas pelo jornal ‘O Estado do Maranhão’, em janeiro de 1989. A terceira foi capturada pelo Google, em 2022.


“O sol esfriava e o caminho da boca da noite estava começando... escancarada, a boca da noite ameaça engolir a sede do governo ...” Regist...

“O sol esfriava e o caminho da boca da noite estava começando... escancarada, a boca da noite ameaça engolir a sede do governo ...”

Registro de rara beleza do pôr-do-sol em São Luís. No primeiro plano observamos as sedes do governo estadual e municipal. O Palácio dos Leões, tal como nós o conhecemos foi estruturado em algumas reformas cujas as datas são objetos de divergência entre os estudiosos do tema: em 1766 houve a demolição do velho forte, do século XVII; em meados do século XIX ocorreu a construção da entrada principal, até então na lateral do prédio, cujas datas podem ter sido entre 1831 ou 1857; por fim, em 1906, em reforma realizada pelo então governador Benedito Leite, o palácio passou a contar com uma ala destinada à moradia do chefe do executivo estadual.

Já o Palácio de La Ravardière, sede prefeitura de São Luís, tem sua origem no final do século XVII, contudo, o prédio atual é resultado de inúmeras reformas ao longo dos últimos 300 anos.

A imagem foi publicada em 1985, pela Revista Manchete.




No início dos anos 1970, segundo o IBGE a cidade de São Luís já ultrapassava os 265 mil habitantes e, em virtude desse surto populacional, a...


No início dos anos 1970, segundo o IBGE a cidade de São Luís já ultrapassava os 265 mil habitantes e, em virtude desse surto populacional, a cidade se expandia para as zonas sul (Anjo da Guarda), norte (São Francisco) e oeste (Cohab).

Nesse contexto, havia uma preocupação crescente com os problemas urbanos da cidade, especialmente no que diz respeito à vazão do trânsito, já crescente. Sob a administração do engenheiro Haroldo Tavares (1971-75) e com a consultoria do renomado urbanista Wit-Olaf Prochnik, a prefeitura propôs a construção da segunda ponte sobre o Rio Anil, o prolongamento da Avenida dos Franceses e, sobretudo, a construção de um Anel Viário, que circundasse a região central de São Luís.

Com cerca de 8km de extensão, este anel se conecta a seis importantes avenidas que ligam o centro às demais regiões da cidade, são elas: Av. dos Africanos; Av. dos Portugueses; Av. Euclides Figueiredo; Av. Mal. Castelo Branco; Av. Getúlio Vargas e, por fim, a Av. Kenedy. A sua construção foi iniciada no início dos anos 1970 e só foi concluída em 1985, quase duas décadas depois de sua idealização.

Difícil imaginar uma São Luís sem a presença do Anel Viário, com suas praias na região central, livres do aterramento e dos barulhentos automóveis; com o Cais da Sagração tomando a região central da cidade, com suas embarcações a compor o cenário, em imagens que já ficam distantes e desbotadas na memória do ludovicense mais antigo.


 Vista aérea da Praia Grande, em meados dos anos 1960, publicada pelo ‘Jornal do Dia’.

Obras de terraplanagem na região alagadiça do Portinho, em imagem de 1974, publicada pelo O Imparcial.

Prefeito Haroldo Olympio Lisboa Tavares, acompanhando a execução das obras, em imagem publicada pelo ‘O Imparcial’, em 1974.



Portinho, antes do início das obras, numa imagem dos anos 1960 e publicada pelo ‘O Imparcial’, em 1973.


Obras de terraplanagem na região alagadiça do Portinho, em imagem de 1974, publicada pelo O Imparcial.


Ponte, ainda sem pavimentação, sobre trecho do Anel Viário, na Avenida Getúlio Vargas, em imagem publicada pelo ‘O Imparcial’, em 1974.


Planta do Anel Viário, publicada pelo ‘O Imparcial’, em 1973.


Caçambas executando as obras de terraplanagem, em imagem publicada pelo ‘O Imparcial’, em 1973.






27 anos atrás; um icônico Mercedes-Benz / Marcopolo Torino, modelo 1992, da histórica Taguatur circulava esburacada Avenida dos Portugueses,...

27 anos atrás; um icônico Mercedes-Benz / Marcopolo Torino, modelo 1992, da histórica Taguatur circulava esburacada Avenida dos Portugueses, na altura da Barragem do Bacanga, vindo do Sá Viana. 

O bairro Sá Viana, tal como muitos outros bairros de nossa São Luís, surgiu de um sítio, que fora de propriedade do jurista Sá Vianna, dono das terras onde hoje temos o bairro e o Campus da Universidade Federal do Maranhão. A localidade também foi sede de uma fábrica de socar arroz, a São Félix, estabelecida pela Firma “Sá Viana & Cia”, pertencente à família dos antigos donos daquela área.

Com o advento dos grandes projetos como o Porto do Itaqui e a Barragem, entre os anos 1960 e 1970, bem como o processo de êxodo rural, bem como a expansão/inchaço da cidade nos anos seguintes, o bairro foi se formando, entre a UFMA e as áreas alagadas do Rio Bacanga. Com informações do excelente texto “Análise toponímica de 81 nomes de bairros de São luís/MA” de Heloisa Reis Curvelo Matos. A imagem foi publicada pelo “O Estado do Maranhão”, em fevereiro de 1995.




Um desafio às leis da física: um ônibus – da linha do Monte Castelo – na tentativa de subir a estreita Rua João Victal de Mattos para acessa...

Um desafio às leis da física: um ônibus – da linha do Monte Castelo – na tentativa de subir a estreita Rua João Victal de Mattos para acessar a Praça João Lisboa e descer a Avenida Magalhães de Almeida.

O acanhando beco recebeu outros nomes ao longo da história: Beco do Quebra Costas (é bastante íngreme) e Beco da Pacotilha, em referência ao suntuoso solar de azulejos verdes onde, em dado período, funcionou o jornal “Pacotilha”.

Com a crescente preocupação com a preservação dos solares e casarões, o trânsito de veículos pesados foi proibido.

A imagem foi publicada em 1974 pelo jornal “O Imparcial'.



Entre o final dos anos 1960 e ao longo dos anos 1970 o Governo do Maranhão – através do DER-MA assinou um convênio com a Companhia de Navega...

Entre o final dos anos 1960 e ao longo dos anos 1970 o Governo do Maranhão – através do DER-MA assinou um convênio com a Companhia de Navegação do Norte (CONAN) para o estabelecimento do serviço de travessia marítima entre São Luís e a Baixada Maranhense, através do Porto de Itaúna, nas proximidades de Alcântara. 

Aquele período histírico foi marcado por uma série de intervenções que tinham como objetivo fazer o estado suprerar o estado de atraso e abandono no qual estava inserido. Havia, inclusive uma instituição responsável pelo desenvolvimento da Baixada: SUDEMA (Superintendência de Desenvolvimento do Maranhão). E dentro desse contexto, a integração da Baixada com a capital era um desejo há muito acalentado.

A imagem publicada em 1974 pelo ‘O Estado do Maranhão’ apresenta uma das embarcações da CONAN, que na ocasião estava sem oferecer seus serviços em virtude dos já corriqueiros problemas técnicos.

48 anos se passaram e a coisa só tem piorado!